Trombose e Tromboflebite. Apesar de se tratarem de condições distintas, uma parcela da população ainda pode confundir a Trombose com a Tromboflebite, que são associadas aos vasos sanguíneos venosos profundos e superficiais, respectivamente.

Continue a leitura deste artigo para compreender as semelhanças e diferenças entre trombose e tromboflebite.

Conceitos de Trombose e Tromboflebite

A trombose ou trombose venosa profunda (TVP) é caracterizada pela formação de um coágulo sanguíneo em uma veia profunda, com maior concentração de circulação sanguínea, que acaba bloqueando parcial ou totalmente o fluxo de sangue do vaso, surgindo acompanhada, normalmente, de dor, aumento de temperatura, inchaço no membro acometido e trajeto endurecido e avermelhado. E apesar de ser identificado em qualquer região, é comumente observado nos membros inferiores.

Enquanto isso, a tromboflebite, também conhecida como trombose venosa superficial, é um processo inflamatório que acontece quando uma veia superficial forma um trombo no seu interior e, comumente, motivada por agressões externas em veias previamente saudáveis, como a indução de medicamentos e quimioterapia, por exemplo.

Principais Sintomas

Além das características citadas, as condições em questão podem ser associadas, principalmente, quando não se tratam de casos assintomáticos, aos seguintes sintomas:

  • Tromboflebite: cordão endurecido no trajeto da veia, sensibilidade ao toque, aumento local da temperatura, risco reduzido de embolia pulmonar e vermelhidão ao redor da veia acometida;
  • Trombose: arroxeamento discreto do membro, rigidez cutânea, dormência e risco aumentado de evolução do quadro para uma embolia pulmonar (EP), que ocorre quando o coágulo se locomove do local de origem para o pulmão.

Causas Comuns

Apesar de não ser possível apontar uma causa exata, qualquer coisa que reduz o fluxo de sangue nas veias profundas tende a provocar uma trombose venosa profunda, inclusive, permanecer por um longo período de tempo na mesma posição, ser submetido a uma grande cirurgia, sofrer um ferimento, ter uma doença grave e fazer uso de anticoncepcional oral ou terapia de reposição hormonal com estrogênio.

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E entre alguns fatores de risco que acabam influenciando no surgimento da trombose, é possível citar:

  • Colesterol alto;
  • Contraceptivos orais;
  • Doenças do sangue;
  • Envelhecimento;
  • Gestação;
  • Imobilidade prolongada;
  • Problemas de coagulação do sangue;
  • Sedentarismo;
  • Tabagismo;
  • Terapia hormonal (estrogênio);
  • Trauma ou lesão;
  • Varizes;
  • Viagens de longa duração sem os devidos cuidados.

No caso da tromboflebite, que também não tem motivação específica, tende a ser associada à alteração no equilíbrio dinâmico da circulação sanguínea. E assim como a TVP, igualmente pode acontecer espontaneamente e sem uma causa aparente.

Mas também possui fatores de risco, dentre os quais estão:

  • Anormalidades na coagulação do sangue;
  • Câncer;
  • Condições relacionadas à vasculite;
  • Fluxo sanguíneo reduzido;
  • Gestação;
  • História de flebite superficial, TVP e EP;
  • Locais de injeção ou infusão intravenosa;
  • Pílula anticoncepcional oral;
  • Tabagismo;
  • Terapia de reposição hormonal;
  • Varizes.

Tratamentos Disponíveis

Após o diagnóstico, que pode incluir a realização de um ultrassom, a médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular consegue indicar as melhores opções de tratamento de acordo com o paciente, seu quadro clínico geral, exames realizados, entre outras variantes.

E em se tratando da tromboflebite, é possível que os sintomas desapareçam em um período de três a quatro semanas ou providenciar alguns cuidados, tais como, manter as pernas elevadas e aplicar compressas quentes.

Porém, em algumas situações, o tratamento tende a se dar por meio de anticoagulantes, uso de meias de compressão e mudanças de hábitos, por exemplo. Além disso, o acompanhamento periódico da trombose ou tromboflebite por parte do seu médico especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular é fundamental para observar o quadro e auxiliar na prevenção, no diagnóstico, encaminhamento e tratamento de demais condições identificadas ou que podem surgir.

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