Varizes Tronculares. As varizes, assim como diversas condições médicas, são classificadas conforme as suas características. E, neste artigo, vamos abordar sobre um tipo que é representado, basicamente, pela dilatação dos troncos venosos.
Então, continue a leitura e saiba detalhes sobre as Varizes Tronculares, como são conhecidas, e os tratamentos mais indicados para elas.
Tratamentos Disponíveis para Varizes Tronculares
Primeiramente, é preciso explicar que no caso das varizes tronculares, as veias se assemelham ao tronco da árvore de cabeça para baixo e incluem as dilatações das veias safenas magnas (GSV) e da veia safena parva (SSV), que igualmente é conhecida como menor ou LSV, em que podem ocorrer complicações, tais como, trombose venosa profunda e flebites (cordões vermelhos e dolorosos, principalmente na região das pernas).
E devido a essas características, é considerado o tipo mais perigoso, porque impacta diretamente na formação de coágulos dentro das veias, o que acaba comprometendo o sistema circulatório.
Logo, é fundamental consultar o médico especialista em angiologia e cirurgia vascular para identificar as opções de tratamentos existentes que melhor se enquadram no seu caso especificamente.
Já em relação às finalidades do tratamento de varizes tronculares envolvem corrigir o refluxo sem dor (de preferência, preservando a veia) e evitar as complicações, como trombose, infecção da ferida ou pigmentação da pele, ou a recorrência do quadro.
Ablação Endotérmica
Uma das opções é a ablação endotérmica (ablação endovenosa a laser ou por radiofrequência – RFA) sob anestesia local, uma técnica minimamente invasiva, em que um cateter fino é inserido na veia com o auxílio de um ultrassom até ser puxado lentamente enquanto acaba aquecendo o interior da veia, matando-a por dentro, e que está associada a uma recuperação mais rápida e com menor risco de complicações.
Logo, a ablação térmica endovenosa pode utilizar laser, radiofrequência ou vapor para gerar energia térmica que atinge a parede da veia após a anestesia, que espalha calor e anestesia a região para que o procedimento seja realizado.
Porém, como qualquer tratamento, há risco de complicações – apesar de as taxas serem baixas –, que podem incluir dor prolongada, equimose, neuralgia e queimaduras na pele.
Escleroterapia com Espuma Guiada por Ultrassom
Essa opção de tratamento tende a ter um risco aumentado de falha, mas pode ser indicada quando a veia não é muito grande ou se for tortuosa ou superficial. E para ser realizada, uma agulha pequena é inserida na veia, uma espuma esclerosante é injetada, fazendo com que a veia coagule, em uma quantidade suficiente, vista pelo ultrassom, para tratar a veia.
Cirurgia
Apesar de se tratar de uma técnica ‘Stripping’ da veia troncular (GSV ou SSV) comumente usada antes das opções endovenosas (padrão ouro) surgirem, resultava em hematomas pós-operatórios, dor e complicações da ferida.
E por mais que seja realizada por especialistas com experiências modernas e, por isso, ter um baixo risco de complicações e uma recuperação consideravelmente rápida, não costuma ser indicada.
Possibilidades
Além desses tratamentos listados, existem estudos e alternativas usadas no exterior que podem ser uma opção em alguns casos, mas tudo depende de cada diagnóstico e das condições clínicas individuais.
Por isso, o recomendado é consultar o médico especialista em angiologia e cirurgia vascular que vai analisar o quadro, fazer acompanhamento e indicar a opção de tratamento mais adequada e com o melhor custo-benefício para o paciente.