Embolia Pulmonar, representada pela sigla EP, trata-se de uma condição vascular caracterizada por acontecer quando um coágulo de sangue formado em alguma parte do corpo, normalmente na perna ou no braço, move-se pela corrente sanguínea e aloja-se nos vasos pulmonares.

Assim, há uma restrição, um bloqueio, do fluxo de sangue para este órgão, além de redução dos níveis de oxigênio, aumentando a pressão do sangue nas artérias pulmonares, o que pode acabar sendo fatal.

Características da Embolia Pulmonar

Se um coágulo se desenvolve na veia e permanece no local de origem é conhecido como trombo. Ao desprender-se da parede da veia e locomover-se para outra parte do corpo é chamado de embolia. Logo, uma embolia pulmonar acontece caso o coágulo viaje pela corrente sanguínea do local de origem até o pulmão.

A formação de coágulos pode ocorrer quando o sangue se acumula em uma determinada região do corpo, geralmente, no braço ou na perna, tendendo a ser observados em veias profundas dos membros inferiores, recebendo o nome de TVP (trombose venosa profunda).

E o acúmulo de sangue acontece no momento em que os fatores de coagulação no sangue aumentam, podendo ser resultado de diversas condições, com possibilidade de surgir por substâncias diferentes de coágulos sanguíneos, tais como, gordura no interior de um osso longo quebrado, parte de um tumor ou bolhas de ar.

Fatores de Risco

As pessoas que tendem a estar em risco de desenvolver um coágulo sanguíneo são as que:

  • Apresentam história pessoal ou familiar de distúrbio de coagulação sanguínea, como TVP (trombose venosa profunda);
  • Estão com excesso de peso;
  • Estão com infecções, tais como, pneumonia, HIV ou COVID-19, por exemplo;
  • Estão gestando ou deram à luz seis semanas antes;
  • Estão inativas, imóveis ou com mobilidade reduzida por longos períodos por causa de um procedimento cirúrgico ou repouso;
  • Estão passando por quimioterapia;
  • Fazem uso de pílulas anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal;
  • Passaram, recentemente, por um trauma ou uma lesão de uma veia, o que pode ter acontecido após um procedimento cirúrgico, uma fratura ou devido às varizes;
  • Permanecem na mesma posição por tempo prolongado;
  • Possuem cateteres venosos nos braços ou nas pernas;
  • Possuem prótese de quadril ou joelho;
  • Têm hábito de fumar;
  • Têm histórico de câncer, insuficiência cardíaca ou AVC (acidente vascular cerebral);
  • Têm idade superior a 60 anos.

Sintomas

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Os sintomas da embolia pulmonar variam de acordo com a gravidade e o tamanho dos coágulos, a extensão do pulmão e se há alguma condição pulmonar ou cardíaca subjacente, podendo incluir:

  • Batimento cardíaco acelerado ou irregular;
  • Chiado no peito;
  • Confusão mental;
  • Desmaio;
  • Dor aguda inexplicável no peito, braço, ombro, pescoço ou na panturrilha;
  • Dor ou inchaço nas pernas, nos ombros ou ambos;
  • Falta súbita de ar;
  • Febre;
  • Inchaço nas pernas ou dor ao movimentá-las;
  • Pele pálida, pegajosa ou de coloração azulada;
  • Suor excessivo;
  • Tontura ou vertigem;
  • Tosse constante com ou sem sangue.

Além disso, alguns pacientes podem apresentar sintomas de ansiedade, desmaio ou até mesmo tontura.

Porém, há possibilidade de haver um coágulo sanguíneo sem presença de sintomas, dificultando a identificação tanto pelo paciente quanto pela médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular.

Disponibilidade de Tratamento

Ao suspeitar ou apresentar sintomas característicos de embolia pulmonar, o ideal é procurar um atendimento com uma especialista. Desta forma, tem a chance de iniciar o tratamento que, normalmente, é realizado em um hospital, em que esse tipo de condição vascular pode ser monitorado de perto.

O tempo de duração do tratamento e da hospitalização, e o tipo de intervenção médica dependem da gravidade e condição médica apresentada. Por isso, a médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular pode indicar medicamentos anticoagulantes, terapia trombolítica, meias de compressão e procedimentos cirúrgicos ou de intervenção com os intuitos de melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir o risco de surgirem futuros coágulos sanguíneos.

Procedimentos

Caso a embolia pulmonar apresente risco à vida de um paciente, a médica pode recomendar:

  • Cirurgia para remover o coágulo;
  • Procedimento intervencionista em que um filtro é posicionado no interior da veia cava para que os coágulos possam ficar presos antes de locomoverem-se aos pulmões;
  • Terapia trombolítica, em que medicamentos são usados para dissolver o coágulo, sendo administrados em um ambiente hospitalar para que o paciente seja monitorado de perto.

Medidas Preventivas

Pensando na prevenção ou redução do risco de embolia pulmonar, certifique-se de abordar com a médica responsável pelo caso sobre os cuidados necessários de acompanhamento, mas algumas medidas gerais tendem a incluir:

  • Elevar os membros inferiores sempre que possível, principalmente, no final do dia;
  • Evitar o consumo excessivo de álcool e cafeína;
  • Evitar o cruzamento das pernas;
  • Fazer uso de meias de compressão após recomendação médica e conforme especificação;
  • Ingerir líquido constantemente, especialmente água;
  • Manter o peso conforme o aconselhamento por um(a) especialista;
  • Não fumar;
  • Praticar atividade física regularmente, como caminhada e movimentar os braços, pés e as pernas por alguns minutos a cada hora, por exemplo;
  • Priorizar vestimentas e calçados confortáveis.

Sendo assim, converse com a sua médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular de confiança sobre as possibilidades de reduzir os fatores de risco, especialmente diante de uma história pessoal ou familiar de coágulo sanguíneo, e se for o caso, conversem sobre as disponibilidades de tratamento.

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Artigo Publicado em: 6 de maio de 2020 e Atualizado em: 12 de setembro de 2024

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