Diabetes e Varizes. Diabetes, uma condição silenciosa em que há excesso de glicose no sangue, tem relação com a circulação sanguínea, assim como acontece com as varizes, que são as veias dilatadas que não conseguem realizar a função de levar o sangue de volta ao coração adequadamente.

Mas como isso se dá exatamente? Continue acompanhando este artigo para saber detalhes sobre a Relação entre Diabetes e Varizes.

Relação entre Diabetes e Varizes

O diabetes pode atingir pessoas de qualquer faixa etária quando o pâncreas deixa de produzir insulina suficiente para o organismo ou o corpo não consegue captar o que foi produzido, e quando não diagnosticado e tratado adequadamente, pode causar complicações na circulação do sangue, como entupir as artérias, por exemplo. Logo, a pessoa diabética pode apresentar falhas no processo de transporte sanguíneo no organismo por causa do alto nível de açúcar no sangue.

Sintomas Característicos

Conforme mencionado, o diabetes se trata de uma condição silenciosa e com predisposição genética, portanto, só é diagnosticado após a realização de exames de sangue. Enquanto isso, as varizes reduzem a circulação dentro dos membros inferiores, o que tende a provocar feridas, com possibilidade de não cicatrizarem e desenvolverem para infecção ou úlceras.

Além disso, podem gerar desconforto na região da veia acompanhado de pressão, peso, queimação, latejamento ou dor. Do mesmo modo que os sintomas também dependem e variam de acordo com o estágio clínico, podendo envolver:

  • Inchaço;
  • Coceira;
  • Cãibras;
  • Cansaço;
  • Edemas;
  • Insuficiência venosa crônica – IVC;
  • Alterações na pele (pigmentação, descamação, celulite e eczema).

Disponibilidade de Tratamento das Varizes

Apesar de o tratamento ser indicado nesses casos, é importante consultar o médico especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular quando o paciente tem diabetes e varizes, porque o procedimento cirúrgico é contraindicado.

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Isso se dá pelos fatos de a pessoa ter o risco agravado diante da anestesia e dos cortes realizados, e necessitar de um repouso por aproximadamente 15 dias. Assim sendo, atualmente, o recomendado costuma ser a escleroterapia com espuma por ter baixo risco e ser menos invasiva e dolorosa, e realizada no consultório.

Ou seja, é aplicada uma solução diretamente na veia, por meio de uma injeção, que força o sangue a redirecionar o seu fluxo para as veias mais saudáveis; desse modo, a veia tratada é reabsorvida no tecido local e desaparece.

Esse procedimento ambulatorial é realizado em cerca de 30 minutos e, em seguida, o paciente tem alta e pode retornar para as suas atividades cotidianas ou sem restrições específicas.

Mas se há um controle do quadro diabético, mantendo a curva glicêmica adequada, o colesterol e os triglicérides em níveis ideais, pode-se pensar em endolaser ou Radiofrequência nos casos das veias safenas por envolver anestesia local para introduzir uma fibra óptica com o intuito de provocar a termoablação sem retirar a veia e por também durar 30 minutos.

Portanto, o aconselhável é manter e realizar as consultas e os check-ups periódicos para diagnosticar os quadros precocemente, iniciar os tratamentos e conseguir minimizar os possíveis riscos associados e evitar as complicações.
Do mesmo modo que é fundamental acompanhar o seu caso quando há suspeita ou presença de fatores de risco e predisposição genética para uma ou ambas as condições médicas.

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