Feridas Vasculares podem ser classificadas como lesões superficiais ou profundas, causadas por diversos fatores, incluindo genética e predisposição, por exemplo. Logo, as igualmente conhecidas como úlceras vasculares tratam-se de lesões cutâneas que surgem após desequilíbrio na circulação sanguínea.

Origem das Feridas Vasculares

Algumas justificativas para as feridas vasculares acontecerem envolvem a redução da umidade e nutrição cutânea, que são mantidas pelo sistema vascular, assim como tendem a surgir espontaneamente, por causa de diabetes ou após pequenos traumatismos.

E conforme a motivação, podem ser classificadas como úlcera venosa (varicosa ou de estase), com surgimento provocado pela IVC (insuficiência venosa crônica), em que o sangue não completa o seu percurso natural, resultando em uma falha do retorno adequado do sangue e, consequentemente, em um extravasamento de sua composição.

Neste caso, as feridas surgem próximas ao tornozelo (na face interna da parte inferior da perna). As bordas são facilmente identificadas e o aspecto tem fundo avermelhado ou esbranquiçado, a depender do grau de cicatrização, por exemplo.

Características das Feridas Vasculares

Se estão infeccionadas, ficam avermelhadas, quentes e com presença de secreção. A pessoa ainda pode sentir dor, principalmente ao permanecer por um longo período de tempo em pé ou sentada com as pernas para baixo. E determinados pacientes tendem a observar feridas que não param de sangrar ao serem tocadas ou sofrerem escoriações (lesões simples localizadas na camada superficial da pele).

Além disso, há presença de varizes associadas e em graus avançados, do mesmo modo que alguns indivíduos podem apresentar sinais de IVC, como, escurecimento e endurecimento cutâneo.

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Em casos avançados, acontece atrofia branca, que é quando o tecido apresenta cicatrizes de úlceras anteriores, a pele atrofia e acaba endurecendo, dando uma aparência em tom de mármore branco ou perolado.

Outros pontos observados e que caracterizam as úlceras varicosas são surgimento espontâneo ou após coceiras e pequenos traumas, a partir de complicação grave da IVC ou sangramento de varizes localizadas próximas ao tornozelo ou pé.

Sem contar que são de diversos tamanhos (de poucos centímetros de diâmetro a toda circunferência da perna acometida), a depender do tempo de evolução, da quantidade de varizes e se houve tratamento.

Fatores de Risco

Entre os principais fatores de risco para as feridas vasculares estão:

  • Idade avançada;
  • Imobilidade;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Obesidade;
  • Problemas de coagulação sanguínea;
  • Tabagismo;
  • Trauma (e pele frágil);
  • Trombose venosa profunda;
  • Varizes.

Tratamento

Durante o tratamento, que envolve cuidar do problema circulatório do paciente, é fundamental realizar a limpeza adequada (em que os líquidos e o tecido morto que cobrem as feridas são retirados) e os curativos específicos.

Além disso, a médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular pode indicar a elevação das pernas, principalmente no final do dia, e o uso de meias elásticas, devendo ser providenciadas conforme a especificação, para melhorar a circulação sanguínea da região e acelerar o processo de cicatrização.

E a depender do perfil do paciente, a profissional é capaz de recomendar mudanças de hábitos, visando a prevenção das feridas, como parar de fumar, controlar pressão e diabetes, realizar atividades físicas regularmente e priorizar uma dieta balanceada, por exemplo.

Por isso, o ideal é estar ciente do histórico familiar, se atentar às mínimas mudanças no corpo, manter as consultas e os check-ups periódicos, e agendar uma consulta com a médica especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular, que está apta a confirmar o diagnóstico de feridas vasculares e indicar a melhor forma de tratá-las.

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